popless

New Renaissance é o título da campanha de Outono / Inverno 2023 da Ferragamo criada pelo director criativo Maximilian Davis é apresentada num cenário repleto de obras de arte renascentistas dos séculos XV e XVI.

Capturada pelo fotógrafo Tyler Mitchell, a campanha foi criada em colaboração com a Galeria Uffizi, o museu italiano onde residem todas as pinturas incluídas nas imagens. Entre eles, o Retrato de Alessandro de Medici, de Giorgio Vasari e os retratos de Federico da Montefeltro e Battista Sforza pintados por Piero della Francesca. Como obras de arte adicionais merecem ainda destaque a Anunciação de Alesso Baldovinetti, a Alegoria Sagrada de Giovanni Bellini, uma Anunciação de Paolo Veronese, José conduzido à prisão de Francesco Granacci e o Jovem com uma Medalha de Cosimo, o Velho e A Anunciação de San Martino alla Scala de Botticelli.

“O Renascimento está relacionado com Florença, e Florença está ligada à Ferragamo”, disse Davis num comunicado oficial da marca. “Neste momento de recomeço na Casa, fazia todo o sentido reivindicar o berço do Renascimento como o nosso lar espiritual e aproveitar o profundo espírito artístico desta cidade para mostrar a nova colecção.”

Ao colocar a colecção de moda entre importantes obras de arte dos séculos XV e XVI,  Maximilian Davis forjou um diálogo entre a elegância histórica e o estilo contemporâneo. Uma parceria que serve não apenas para aumentar o apelo visual das roupas e acessórios, mas também para reforçar o compromisso da Ferragamo para com a excelência artística.

A Ferragamo plantou as suas sementes em Florença quando o fundador Salvatore Ferragamo regressou a Itália, depois de obter sucesso nos Estados Unidos como designer das estrelas de Hollywood da época. Depois de se tornar conhecido como o “sapateiro das estrelas”, o visionário florentino mudou-se da Campânia para Florença, onde a sua marca está instalada desde 1927.

Pela primeira vez, o Mickey e os seus amigos entram no mundo da Tommy Hilfiger com o lançamento de uma colecção cápsula que celebra o aniversário do universo mágico da Disney.

A mítica e querida personagem e os seus eternos companheiros Minnie, Pluto, Pateta, Pato Donald e a Margarida, foram transformados em figuras mangás, o popular estilo de BD japonesa.

Projectada com uma série de detalhes pensados meticulosamente, a Disney x Tommy Collection reinventa os clássicos da marca com gráficos e estampas divertidas. Fiel à natureza jovial característica da Disney, a colecção inclui 50 peças para homens e mulheres, além de 10 peças para crianças e alguns acessórios. 

O "Final Adieu" de Tom Ford com ajuda de algumas das suas eternas musas, incluindo Joan Smalls, Karen Elson e Amber Valletta com fotografias de Steven Klein. Uma reinterpretação do icónico editorial Vogue [de 12.2010], “Mr. Ford Returns", fotografado por Klein, com as mesmas modelos. O fim uma referência na moda mas não só, o fim de um capítulo na cultura pop contemporânea.

Resta a esperança que, agora com mais disponibilidade na agenda, Ford regresse ao cinema com a sua estética tão especial e única.

Para mostrar os 102 anos da herança da Casa Gucci e expor todos os clássicos que definiram uma era, a marca de luxo - agora propriedade da Kering - instalou uma exposição imersiva no West Bund de Xangai, uma antiga fábrica de aviação  com vista para o rio Huangpu.

A abertura decorrerá na sexta-feira e a exposição itinerante denominada Gucci Cosmos está numa fase de reformulação com uma abordagem mais atemporal que pretende restaurar seu apelo ao luxo.

O novo director criativo da casa, Sabato De Sarno sucedeu a Alessandro Michele, que deixou a empresa - de forma repentina - em novembro passado.

“Quando abrimos o arquivo Gucci em Florença em julho de 2021 para comemorar o nosso centenário, decidimos imediatamente que a China seria o primeiro destino global a dar vida a esta exposição histórica sobre a casa e a sua herança”, disse Marco Bizzarri, presidente e director executivo oficial da Gucci.

Bizzarri esclarece ainda que a essência da história da marca está nos designers e artesãos que estão por trás do trabalho, portanto, a "Gucci Cosmos é realmente uma homenagem a todos eles”.

Para lançar um novo olhar sobre as suas peças mais icónicas, a Gucci recrutou a teórica e crítica de moda italiana Maria Luisa Frisa como curadora do projecto. Es Devlin, a artista e cenógrafa britânica, foi o responsável por criar uma série de conjuntos imaginativos, esculturas gigantescas e obras de arte multimédia para a exposição.

Frisa aventurou-se durante cerca de seis meses no arquivo e procurou as peças mais notáveis ​​do espólio Gucci, reunindo a história da fundação da casa, a sua conexão ao mundo equestre, as suas bolsas mais referentes e os looks mais marcantes das eras de Tom Ford, Frida Giannini e Alessandro Michele .

A exposição está organizada em oito temas, ou “mundos”, que oferecem uma visão abrangente da história e da criatividade da marca. “A força desta exposição é que esta é uma experiência imersiva. Assim os visitantes que entram neste mundo podem sentir a força do diálogo entre os objectos, o diálogo entre o objecto e a mostra”, esclareceu Frisa numa entrevista exclusiva ao WWD.

“Parte do desafio do programa era fazer com que o público entendesse a importância de cada objecto, item, peça de roupa ou acessório. Muitas vezes não damos valor a itens como a bolsa de bambu, mas na década de 1940, quando foi inventada, havia muita pesquisa sobre como dobrar o bambu e transforma-lo numa alça”, explicou Frisa. “Era uma novidade para a época; ainda é uma parte importante da habilidade e experiência da Gucci.”

Oito dioramas multimédia, homenageiam ícones culturais que estão associados à Casa de moda, como Jacqueline Kennedy Onassis, Diana, Princesa de Gales, a princesaGrace de Mónaco,Jared Leto, Gwyneth Paltrow e os embaixadores globais da marca, incluindo Chris Lee, Ni Ni, Lu Han e Xiao Zhan. 

Um dos núcleos expositivos é o “Archivio”, um espaço circular labiríntico cheio de armários em azul-bebé, gavetas e tetos espelhados que ecoam o design de interiores do Arquivo Gucci em Florença. As gavetas podem ser abertas pelos visitantes de forma a revelar páginas de cadernos de esboços de vários artesãos e réplicas de campanhas publicitárias vintage. 

“A moda é o único sistema que pode se renovar olhando para o passado, e a Gucci é o exemplo perfeito dessa capacidade”, concluiu Frisa.

[imagens © 21 STUDIO/WWD]

Sedutora, divertida e, acima de tudo, promotora de uma vida sexual saudável e bem-sucedida. As duas marcas juntas para um lançamento que celebra a positividade sexual como um direito humano, valores compartilhados pelas duas marcas.

"For Sucsexful Living" é o mote da coleção cápsula que transmite uma poderosa mensagem de liberdade individual para as comunidades globais Diesel e Durex, trazendo o tema para a vanguarda da cultura. Um assunto muito próximo também do diretor criativo Glenn Martens que, como confidenciou à L'Officiel: "desde o primeiro dia em que cheguei à Diesel, a ideia era continuar a herança comunicativa dos icónicos e famosos anúncios da marca italiana, mas com uma abordagem diferente. E a nova colaboração é direta e clara."

 

A Christian Louboutin, numa parceria com a actriz e modelo espanhola - eterna musa de Pedro Almodóvar - Rossy de Palma criaram uma colecção limitada. A FLAMENCABA Capsule Collection é ousada e celebra a criatividade, o carisma e o artesanato requintado da Andaluzia. 

Inspirada na cultura e tradição do flamenco da região é composta por sapatos, leques e bolsas para homens e mulheres. As peças-chave incluem a pequena bolsa Flamencaba, que destaca o savoir-faire dos artesãos locais com detalhes inspirados nos vestidos da cultura que representam e cujas origens remontam às culturas cigana e mourisca, e a mini bolsa Flamencaba é inspirada nos icónicos xailes usados ​​pelos bailarinos andaluzes.

Christian Louboutin doará parte dos lucros da colecção para o Centro Coreográfico Maria Page, uma organização que visa promover a dança e o património cultural da Espanha como modelo de compromisso social e cívico em benefício de crianças, adolescentes, géneros e grupos vulneráveis.

[fotografias: ©CHRISTIAN LOUBOUTIN]

Enquanto muitas marcas continuam a usar o minimalismo ou "estilo Sans-Serif" nos seus logos, a Burberry abandona o símbolo criado por Ricardo Tisci e transforma-o radicalmente. O primeiro trabalho criativo de Daniel Lee assim que assumiu o cargo de diretor criativo da marca foi desenvolver um novo logotipo. Lee regressou às origens e criou "uma versão moderna do luxo britânico" com a reposição do icónico cavaleiro, do "B" e do termo latino "Prorsum" ["para a frente"].

A Heinz lancou a The Unstained Collection, uma coleção de roupa anti-manchas de ketchup. Uma colaboração com a Working Title, com peças feitas em tecido impermeável. 

"A Heinz está a evoluir cada vez mais para um status de love brand, extrapolando o seu segmento alimentício e entrando em territórios que nos permitem inovar, explorar novas tecnologias e criar um lifestyle desejado pelos amantes da Heinz”, afirma Luana Sá, responsável pelo brand building da Kraft Heinz.