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by ana sofia santos

10
Set24

Estátua perdida do Titanic, "Diana de Versalhes", redescoberta em expedição

Diana_Versailles_Titanic.jpeg

Passados 112 anos do naufrágio mais famoso do mundo, o luxuoso transatlântico continua a atrair curiosidade e a ultrapassar os desafios do universo da exploração subaquática. 

A bordo do Titanic havia uma estátua de bronze, que até agora, se achava perdida. A escultura foi redescoberta agora, por uma equipa de expedição. A obra de arte, tem dois pés de altura e foi predominantemente apresentada no First Class Lounge. É identificada como "Diana de Versalhes", de acordo com o RMS Titanic, Inc.

A peça já havia sido fotografada anteriormente durante uma expedição de 1986, mas desde então que nunca mais foi avistada. Agora, a 2 de Setembro, a RMS Titanic, Inc. divulgou fotografias da escultura em alta qualidade, bem como de outras áreas do local dos destroços.

Diana_Of_Versailles_Titanic.jpg

Belas artes decoravam os corredores e salas por todo o Titanic , mas a beleza é uma coisa delicada”, escreveu a empresa, ao lado de uma fotografia da descoberta . “Muitas das belas peças de artes do Titanic eram feitas de materiais orgânicos, decompondo-se na terra após muitas décadas submersas no ambiente hostil do Atlântico Norte. Mas algumas das peças foram construídas para resistir ao teste do tempo, como a deusa romana Diana que se sentava sobre a lareira no First Class Lounge.

A escultura é claramente inspirada em "Diana de Versalhes" ou "Artemísia, deusa da Caça", a famosa estátua da deusa Diana, que actualmente faz parte do espólio do Museu do Louvre, em Paris, França.

Feita em mármore branco, com 2 metros de altura, a obra é uma cópia romana da Era Imperial de um original perdido, em bronze, atribuído ao escultor grego Leocarés, datado provavelmente de c. 325 a.C. Foi descoberta na Itália, mas a sua proveniência exata não é conhecida. O Museu do Louvre sugere a localidade de Nemi, onde antigamente existiu um santuário dedicado a esta deusa. Em 1556, foi oferecida pelo papa Paulo IV a Henrique II de França, como subtil mas inegável alusão à notória amante do rei, Diana de Poitiers. Foi então instalada no Jardim da Rainha no Palácio de Fontainebleau, onde eram expostas importantes peças da Antiguidade. [Fonte: Wikipédia]

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